quarta-feira, 7 de abril de 2021

HISTÓRIA DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

 


         O atual Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande do Norte surgiu na segunda década do século XX, através da lei nº 424, de 29 de novembro de 1917, sancionada pelo governador Joaquim Ferreira Chaves, que criou uma Seção de Bombeiros anexa ao Esquadrão de Cavalaria.

 

LEI Nº 424. DE 29 DE NOVEMBRO DE 1917

Crea, junto ao Esquadrão da Cavallaria,uma secção de Bombeiros

O Governador do Estado do Rio Grande do Norte; Faço saber que o Congresso Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte lei:

Ar. 1º E creado, junto ao Esquadrão de Cavallaria, uma secção de Bombeiros, composta de vinte praças, sob a direcção de um instructor contractado pelo Governo.

Art. 2º - Fica o Poder Executivo autorisado a  regularmentar a presente lei, bem como a abrir o credito sufficieente para a acquisição do material necessário à extincção de incêndios; revogadas as disposições em contrário.

Palácio do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, 29 de Novembro de 1917 – 29º da República


JOAQUIM FERREIRA CHAVES

Horário Barreto de P. Cavalcanti

 

        Seu efetivo inicial constava de 24 (vinte e quatro) praças, a comando do Capitão João Fernandes de Almeida, popularmente conhecido por “Joca do Pará”, que cumulativamente comandava a tropa cavalariana.

Após tal data, dia a dia foram sendo alistados os primeiros bombeiros do RN, conforme relação abaixo:

01 - Francisco Marques do Nascimento

02 - José Cardoso da Silva

03 - Izidio Gomes

04 - Pedro Florentino

05 - Antonio Mathias de Souza

06 - Pedro Lopes Junior

07 - João Antonio da Silva

08 - Antonio Cláudio

09 - Sebastião Ferreira

10 - José Andrade de Araújo, nº 11 (provavelmente era irmão do saudoso Cel PM Solon Andrade de Araújo. Poucos dias depois foi transferido para o Esquadrão Montado).

11 - Manoel Pinheiro da Costa

12 - João Alves Taveira

13 - José Antonio da Silva

14 - João Santiago

15 - Antonio Luiz de Souza

16 - Elpidio Cavalcanti de Oliveira

17 - João Baptista Junior

18 - Antonio Teixeira Gomes

19 - Francisco Ignácio Gonçalves

20 - Francisco Alves da Silva

21 - João Manoel da Silva

22 - Genésio Ferreira

23 - José Meireles da silva

24 - João Paulo Soares


         Por se tratar de uma incipiente organização, o governo do estado tratou de construir um quartel novo, com instalações e localização adequadas, tendo como sede o bairro da Ribeira, precisamente à rua Ferreira Chaves. Embora sua criação date de 1917, a inauguração do quartel dos bombeiros somente ocorreu a primeiro de janeiro de 1919, numa pomposa solenidade.

        No ano de 1918 foi decretado o seu primeiro regulamento de uniformes, na época denominado plano de uniformes.

        O que despertou nos governantes a necessidade da criação de um órgão específico de combate a incêndio em nosso estado, foi a incidência de alguns sinistros de médio e grande porte no decorrer dos anos de 1915 e 1916. Neste último ano citado ocorreu um grande incêndio na estação central de trens (Ribeira), ocasião em que o fogo destruiu inúmeros vagões carregados de algodão.

         A idéia de se vincular ou subordinar a então Seção de Bombeiros ao Esquadrão de Cavalaria é muito simples de se entender: até então quem realizava o policiamento noturno pelas ruas da capital era o pessoal da Cavalaria. Vês por outra esses homens se deparavam, inevitavelmente, com pequenos focos de incêndios e se viam obrigados a extingui-los, mesmo sem possuírem conhecimentos técnicos e/ou equipamentos adequados. Daí passaram a ter pelo menos experiências vividas na arte de apagar fogo.

         Após entrar efetivamente em execução, a Seção de Bombeiros foi equipada com uma máquina de extinção de incêndio, semelhante às que possuía o Corpo de Bombeiros da capital federal. Referida máquina fora quase que completamente inutilizada durante a extinção de um incêndio ocorrido em Natal, no ano de 1920. Seu conserto custou muito caro aos cofres públicos.

         Durante toda a década de 1920 a Seção de Bombeiros continuou sendo subordinada ao Esquadrão de Cavalaria. No inicio dos anos 30 já previa um efetivo de dois pelotões. No ano de 1929 foi previsto um Soldado do Esquadrão de Cavalaria para ficar como encarregado do serviço do posto de socorro da praia de banhos (praia do meio, certamente). Observa-se que, além do serviço de extinção de incêndio, outra atividade especifica começava a ser desenvolvida


.         De meados ao fim dessa mesma década de 1930, iniciou-se um período de decadência na corporação, com limitação de recursos, ausência de investimentos e depreciação do já escasso material. Pudemos observar que sequer constava a previsão da Seção de Bombeiros na legislação anual de fixação do efetivo da força policial.

          A partir do segundo ano após deflagrada a segunda grande guerra mundial verificou-se em Natal a criação de um serviço especializado, denominado Serviço de Incêndios e Desobstruções, a comando de um oficial da Policia Militar. Também por essa mesma época foram passados à disposição da Chefia de Polícia 10 (dez) Soldados para ali constituírem um Núcleo de Bombeiros. Isto ocorreu a 06 de novembro de 1942. Não temos informações complementares a respeito desse pelotão.

        Em 1943 o Cap comissionado José Fernandes Bezerra (tudo indica que era Tenente do Exército e foi comissionado Capitão da PM) tomou posse como Chefe do Serviço de Incêndios e Desobstruções, cujo efetivo auxiliar pertencia à PM. Esse serviço contava também com um cavalo.

         No ano de 1945 o Interventor Federal aprovou a proposta feita pelo Cmt da PM, autorizando a ida de oficiais e sargentos da corporação para realização de estágios no corpo de bombeiros de Recife/PE.

        Em 1954 funcionava um posto de salvamento na praia do meio em Natal, cujos integrantes eram policiais militares.

        O Corpo de Bombeiros foi recriado em 1955, através da lei nº 1.253, de 21/09/55, porém somente entrou em efetividade no ano de 1959, precisamente a 05/09, no atual QCG da PM. Seu primeiro Cmt nessa recriação foi o Cap Geraldo Laurentino da Silva, sendo supervisionado técnica e administrativamente pelo Maj José Osias, do CBM/DF, então Estado da Guanabara, atual Rio de Janeiro.

LEI N.º 1.253, DE 21 DE SETEMBRO DE 1955

Cria o Corpo de Bombeiros e dá outras providências.

O GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte lei:

 

 

Art  1.º - Fica criado o Corpo de Bombeiros, que será constituído de um Pelotão da Polícia Militar, formado pela lotação de 100 (cem) soldados adicionais que foram incluídos na fixação da Polícia em 1955 o que serão incorporados por todo o fim dêste ano.

 

Parágrafo único – A dotação do pessoal do aludido pelotão será inicialmente de 50 (cinqüenta) homens.

Art 2.º - O Corpo de Bombeiros ficará subordinado diretamente ao Comando-Geral da Polícia Militar, que providenciará quanto a sua organização, adestramento, e tomará outras providencias que julgar necessárias, inclusive quanto a estágios de aperfeiçoamento para instrutores e monitores em unidades congêneres no país

Art 3.º - O efetivo do Corpo de Bombeiros poderá se aumentado por ocasião da fixação do efetivo da Polícia Militar, de conformidade com as necessidades do serviço e por proposta do Comando-Geral.

§ 1.º - Em nenhuma hipótese poderá ser diminuída dotação humana do referido corpo.

 

§ 2.º - Cada membro do Corpo de Bombeiros perceberá uma gratificação de 25% (vinte e cinco por cento) calculada sôbre os seus vencimentos e paga por conta da taxa do serviço.

Art 4.º - Fica criada uma taxa de Serviço de Bombeiros, que será recolhida pela Repartição Fiscais da Capital e depositada até ao dia 10 (dez) de cada mês na tesouraria da Polícia Militar à disposição do Comando que poderá depositá-la em qualquer estabelecimento de crédito idôneo.

Art 5.º - A taxa de Serviço de Bombeiro será cobrada exclusivamente no Município de Natal, à razão de: a) – dois por cento sôbre o imposto de Vendas e Consignações, por ocasião do pagamento dêste.

b) – cinco por cento sôbre o imposto de Indústria e Profissão, aos não contribuintes do imposto de Vendas e Consignação.

§ 1.º - Atribui-se aos contribuintes referidos na letra b dêste artigo a taxa mínima de Cr$ 60,00 (sessenta cruzeiros).

§ 2.º - Os estabelecimentos vendedores de inflamáveis pagarão as taxas referidas com o aumento de 50% (cinqüenta por cento).

Art 6.º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.


SILVIO PIZA PEDROSA – Governador

PRIMEIRO COMANDANTE

 


CAPITÃO GERALDO LAURENTINO DA SILVA
, natural de Alexandria-RN, nascido em 19 DE ABRIL DE 1927 e falecido em12 de fevereiro de 2005, filho de Antônio Laurentino da Silva e de Ester Carrido de Freitas. Ingressou na PM no ano de 1943 e transferido para a reserva remunerada em 15 de junho de 1983. Em 3 de setembro de 1959 instalou o CBOM-RN, juntamente com o Major José Osias da Silva, natural de Caicó-RN, nascido em 14/10/1919 e falecido em 1994, filho de Joaquim Pereira da Silva e de Severina Brito da Silva do CBOM da Guanabara, atual Rio de Janeiro

 

        


O primeiro herói do nosso CBM foi o Sd nº 61.058 João Batista de Macedo, desaparecido quando em serviço,  prestava socorro às vítimas das enchentes do Rio Ceará Mirim, em  06 maio de 1964, quando foi tragado pelas águas.

EFEMÉRIDES DO CBOM-RN

 


       24.04.1893 - Praças do Batalhão de Segurança extinguiram um incêndio na casa do Sr. Francisco das Chagas, em Natal, e foram bastante aplaudidas e elogiadas, sobretudo o Músico Antonio Soares da Paixão, que encontrou nas ruínas do incêndio uma grande quantia de dinheiro em espécie e prontamente fez a devolução ao seu proprietário;

 

No dia 28 de dezembro de 1916 ocorreu um incêndio na Estação da Coroa, nesta capital, em cujo sinistro participaram oficiais e praças do Esquadrão de Cavalaria, sendo publicado na ordem do dia de 02 de janeiro de 1917 um elogio formulado pelo Chefe de Policia, em nome da Chefia do Tráfego da Estrada de Ferro Central;

 

Em fevereiro de 1917, é publicado um elogio do chefe de policia aos oficiais e praças do Esquadrão de Cavalaria, os quais prestaram serviço na extinção de um incêndio ocorrido no dia 04 de fevereiro de 1917, no armazém do Cel Joaquim das Virgens, nos seguintes termos: louvo-os não só pelos valiosos serviços prestados, como pela correção, disciplina, coragem e perícia que demonstraram nesse acto.

 

        01 de janeiro de 1919, na Ribeira, os novos Soldados Bombeiros ficaram sendo empregados em atividades normais do Esquadrão de Cavalaria, bem como recebendo instruções especificas sobre “apagamento de fogo”.

 

16 de fevereiro de 1923 - Feita carga ao Estado Menor, das seguintes peças de músicas arranjadas pelo mestre da banda: Dobrados: Ten Epitácio Pessoa, Dr. Januário Cicco, Sgt Caveira e Dr. Luiz Humberto; Tangos: A pretinha, A coisa boa vai passando, Cheiroso, O bombeiro é bom, Na coieta, Na beirinha do mar, Desafio 19, Central cinco zeros, Canjerê, Coração avacalhado e Menino pão; Sambas: É do lasca, Coco brasileiro, O teimoso, Mande busca e Zé Pereira;

 

         BR Nº 61 DE 01 ABRIL 1929 – nomeia oficiais para arrolarem o material da seção de bombeiros, que de ordem do Sr. Diretor do departamento  de segurança pública foi entregue ao 1º ten Joaquim Teixeira de moura;

 

Em novembro de 1929, o Sd nº 762 Theodoro Xavier da Silva, do Esquadrão de Cavalaria é passado à disposição da Prefeitura de Natal, de ordem do Governador do Estado, a fim de ficar como encarregado do Serviço do Posto de Socorro da praia de banhos desta capital;

 

Em 1932 foi nomeada uma comissão de oficiais da PM examinar o material do antigo pelotão de bombeiros, anexo ao extinto esquadrão de cavalaria;

 

         Em maio de 1933 é dada uma ordem em boletim para que o Sgt encarregado do pelotão montado entregue ao Sr. Aníbal Martins Ferreira, Prefeito da Capital, o seguinte material: 1 carro de mangueira, 2 carros de escadas, 2 rodas de ferro com eixo, 2 tiradentes para carros, 2 rodas para carroça com eixo e 1 arreio para carroça faltando rédeas;

        Em fevereiro de 1935 os boletins da PM ainda falam de  duas escadas do Pelotão de Bombeiros;

 

Em 1942, foram passados à disposição da Chefia de Polícia, devendo serem apresentados à Inspetoria de Policia, para constituírem ali um Núcleo de Bombeiros os seguintes policiais: Sd nº 1.264 Leodegário Nilo de Brito, Sd nº 1.250 Antonio Noronha da Silva, Sd nº 1.251 Antonio Dantas de Melo, Sd nº 1.268 Neutel José Rodrigues, Sd nº 1.258 Joaquim Franco Neto, Sd nº 1.272 Cícero Carneiro da Costa, Sd nº 1.275 Heronides Clementino de Barros, Sd nº 1.279 Manoel Ferreira da Costa, Sd nº 1.271 Francisco Alves da Silva e Sd nº 1.269 Francisco Sena de Oliveira;

 

22.09.1958 - A loja maçônica Padre Miguelinho doa um binóculo marca Carl Zeirs para o serviço do posto de salvamento da praia do meio;

 

         12.08.1959 - Publicada a 1ª escala de serviço de prontidão do Corpo de Bombeiros, para o dia 13/08/59, assim constituída: Chefe de Socorro: 3º Sgt Cidiniz; Chefe de Gu de Bomba: Cb Milton; Chefe de Gu de Escada: Cb Rodrigues; Telefonista de dia: Sd Basílio; Motorista do AB: Sd Guedes.

 

13.08.1959 - Liberada verba para construção do hospital da PM e aparelhagem do Corpo de Bombeiros;

 

Em 1964 - Ocorreu no Município de Patú um incêndio de grandes proporções, que atingiu 05 propriedades, causando danos aos seus proprietários e à economia do Estado, cujo sinistro, debelado no dia seguinte, não causou maiores danos devido a pronta e eficaz atuação de 23 praças da 2ª Cia de Petrechos do 2º BI, sob o Comando do Cap PM Genival Otaviano de Souza, e o auxilio de cerca de 2.000 munícipes voluntários;

 

          23.09.1966 - Ocorreu um incêndio numa casa de palha em Mãe Luiza, pertencente à Sra. Joana de tal, ocasião em que uma criança do sexo feminino foi encontrada em estado de carbonização. O 1º Ten Cláudio, Cmt do CBOM participou do socorro e  sofreu queimaduras numa das mãos;

 

          14.10.1970 - O expediente administrativo da Companhia de Bombeiros passa a ser desenvolvido no prédio da Av. Alexandrino de Alencar (atual Comando Geral do Cbom), permanecendo no QCG apenas a Guarnição de Extinção de Incêndio, devido à ausência de instalações adequadas no novo aquartelamento;

 

Em 1970 foi doado o terreno atualmente ocupado pela corporação (decreto nº 5.419, de 14/12/70. O expediente administrativo da Companhia de Bombeiros passou a funcionar na Av. Almirante Alexandrino de Alencar no dia 14/10/70.

 

        Em 1974 foi criado o SERTEN (Serviço Técnico de Engenharia) pela lei 4.436 de 09 de dezembro.

 

Em 1976 - Ocorreu a solenidade de entrega ao Cap Cláudio Ferreira da Silva, Cmt da Cia de Bombeiros, do troféu e diploma de DESTAQUE DE 1976, concedidos pela Rádio Nordeste de Natal ao referido oficial, em razão de seus relevantes serviços prestados no decorrer do ano;

 

Em dezembro 1986, seguiram a comando do Ten Christian vários bombeiros para a cidade de João câmara, devido aos abalos sísmicos;

 

        Dia 03 de julho de 1987 - Publicada a ata de 26/06/1987, de conclusão do CFSD Bombeiros, realizado no Quartel do Corpo de Bombeiros, sendo aprovado em 1º lugar o Al Sd nº 87.089 Marcos de Souza do Amaral, natural de Natal, nascido em 10 de agosto de 1968, filho de  Raymundo      Piragibe do Amaral e de Edice de Sousa do Amaral,com grau 8,91

 

      Atualmente, O Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte é uma instituição com independência Administrativa e Orçamentária. Através da Lei complementar n° 230, em 22 de março de 2002, o Corpo de Bombeiros foi emancipado da Polícia Militar, passando a denominar-se CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO RIO GRANDE DO NORTE, integrando o Sistema de Segurança Pública do Estado, como instituição independente.

Comemorar mais de 101 anos de existência é um marco significativo na vida uma instituição, representa a consolidação de sua presença no seio da sociedade a qual serve; representa também a contribuição de todos aqueles que estiveram presentes ao longo dessa jornada, escrevendo a história da corporação; enfim, representa um legado de experiência, de trabalho, de dedicação a uma causa: servir ao próximo, que significa mais do que uma missão - é o sacerdócio de todo Bombeiro Militar.

 

        Desde a criação do Corpo de Bombeiros Militar no Estado do Rio Grande do Norte persiste o empenho em dotar a corporação de meios adequados para o cumprimento de sua missão, sendo constante o risco da própria vida nas situações mais perigosas. Ao longo de sua história é registrada uma imensa prestação de serviço à sociedade potiguar pelo comprometimento de profissionais idealistas que sempre honraram seu juramento de “Salvar ou morrer”.Diante das dificuldades que sempre acompanharam esta instituição ao longo de mais de meio século de sua existência, há um grande desafio: atender sempre, e com excelência, a todo povo norteriograndense que precisa do seu serviço. A corporação Bombeiro Militar tem suas missões institucionais voltadas à proteção da vida e do patrimônio público e privado, realizando a prevenção e combate a incêndios, executando a busca, o salvamento e o resgate, atuando na terra, nas águas e nas alturas.

 

       Na prevenção de incêndios o Corpo de Bombeiros Militar desempenha as atividades de Engenharia de Proteção contra incêndio, elaborando normas preventivas, analisando projetos de segurança e inspecionando edificações. Com seriedade e constância esse serviço de prevenção é desenvolvido há mais de trinta anos, razão pela qual obtivemos os mais elevados índices de prevenção contra incêndio do país. Com uma estrutura de funcionamento modernizada por um pioneiro sistema de informática, desenvolvido para racionalizar e agilizar todos os processos de acompanhamento dos projetos e instalação de segurança contra incêndio do estado.

 

       Atua também, o Corpo de Bombeiros Militar, no serviço de prevenção de afogamentos nas praias, lagos e rios, realizando o salvamento e recuperação de afogados, zelando pela segurança das mais importantes praias e mananciais aqüíferos do nosso litoral. Através do empenho do Governo do Estado foram construídos 07 (sete) novos Postos de Guarda-vidas nas praias de Genipabu, Redinha Nova, Redinha Velha, Ponta Negra, Búzius, Barreta e Tibau de Mossoró, firmando um importante marco na estruturação desta importante missão da corporação, que é fortalecimento da atividade turística do nosso Estado.

 

        Com o propósito de vencer a corrida contra o fogo, e chegar a tempo de combater o incêndio ainda no seu início, o Corpo de Bombeiros Militar tem empenhado todos os esforços no sentido de criar novas unidades operacionais na capital e no interior do Estado. Contando sempre com o integral apoio do Governo do Estado e sua parceria com o Governo Federal, foram adquiridas mais 03 (três) novas e modernas viaturas de Combate a incêndio e uma viatura de Salvamento, possibilitando assim uma maior e mais rápida resposta aos clamores da sociedade, como também a oportunidade para recuperar a frota das antigas viaturas de combate a incêndio, para uma necessária e merecida reforma, após quinze anos de ininterruptos serviços. Encontra-se também em fase final de construção o alojamento e refeitório dos sargentos, cabos e soldados do 2° Subgrupamento de Bombeiros na cidade de Caicó, proporcionando, assim, melhor conforto e bem estar para o Bombeiros que atendem não só a cidade de Caicó, mas toda a Região do Seridó Potiguar.

 

         Para se alcançar a excelência na prestação do serviço torna-se necessário à motivação do pessoal, o que requer uma melhor qualidade na preparação técnica e psicológica do bombeiro. Nesse sentido foi autorizada a construção de uma a área de convivência e entretenimento das guarnições de serviço, Foi ainda iniciada a construção de um Parque de treinamento aquático, equipamento que vai proporcionar aos bombeiros o desenvolvimento físico e a aptidão no salvamento aquático para o melhor desempenho da atividade de mergulho e salvamento aquático.

 

Em parceria com órgãos assistenciais, em particular com o Movimento de Orientação e Integração Social (MEIOS),             O Corpo de Bombeiros realiza projetos de importante alcance social, entre os quais destacamos o projeto “BOMBEIRO MIRIM”, que desde  1989 vem resgatando a criança das ruas. Com os Bancos de Leite do Hospital da Polícia Militar, Maternidade Januário Cicco e o Hospital Dr. José Pedro Bezerra, o Corpo de Bombeiros Militar realiza o projeto “BOMBEIRO AMIGO DO PEITO”, através da coleta de leite materno, reduzindo a mortalidade infantil. Em mais um esforço para elevar ainda mais papel de responsabilidade social da corporação, o Corpo de Bombeiros criou e implementou o projeto “VIDA VIVA”, oferecendo atividades para no sentido de promover, educar e disseminar através de informação, orientação e prescrição de exercícios, os benefícios da prática da atividade física, que se instalam no organismo humano quando submetido à prática regular de exercício físico, associando-se às mudanças de comportamento em prol de um estilo de vida ativo e saudável visando uma melhor qualidade de vida para a população.

 


Colaborador: CLÁUDIO CHRISTIAN BEZERRIL DA SILVA – Cel. QOCBM, natural de Natal-RN, nascido em 2 de maio de 1964, filho do Coronel Cláudio Ferreira da Sialva e de  Letice Ferreira da Silva
Comandante Geral (Gestão 2003 à 2010)

FONTE – SITE DO CBOM

Quem sou eu

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SOU O STRRPMRN Nº 80.412 – JOSÉ MARIA DAS CHAGAS, MOSSOROENSE. EM 1981 TRABALHEI POR UM PEQUENO PERÍODO NO CORPO DE BOMBEIROS, MAS PRECISAMENTE NO 2º SGB/2º GB – MOSSORÓ, NA ÉPOCA AINDA SUBORDINADO A POLÍCIA MILITAR, INSTALADO NO INTERIOR DO 2º BPM-MOSSORÓ E ATUALMENTE SITUADO NA RUA FELIPE CAMARÃO, BAIRRO AEROPORTO. DAÍ O MOTIVO DE CRIAR O BLOG CORPO DE BOMBEIROS MILITAR E DE DISSECAR UM POUCO DE SUA HISTÓRIA.

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